Renato Machado faz sua formação técnica como assistente de Aurélio de Simoni. Inicia a carreira no grupo Sobrevento, para o qual ilumina Mozart Moments (1991), Beckett (1992), O Theatro de Brinquedo (1993), Ubu! (1996), Cadê o meu Herói? (1998), O Anjo e a Princesa (1999), Submundo (2002), O Cabaré dos Quase-Vivos (2006) e O Copo de Leite (2007). Em 1992, faz seu primeiro trabalho com o diretor Jefferson Miranda, em Mann na Praia, da Companhia Teatro Autônomo, cujos espetáculos passa a iluminar. O Cemitério dos Vivos, 1993, e A Incrível História do Homem que Bebia Xixi, 1994, ambos de João Batista, marcam o início de seu vínculo, respectivamente, com a Companhia Ensaio Aberto e com a Companhia Dramática de Comédia, para as quais faz uma série de trabalhos. A iluminação do espetáculo Tempo de Infância, de 1996, dirigido por Alice Koenow, lhe vale o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem. Em 1999, inicia sua parceria com a Companhia PeQuod, iluminando Sangue Bom, de Miguel Vellinho. Em 2000, faz Pequenos Trabalhos para Velhos Palhaços, de Matei Visniec, direção de André Paes Leme, com quem trabalha também no ano seguinte em Engraçadinha Seus Amores e Seus Pecados - dos 12 aos 18 Anos, de Nelson Rodrigues. Faz diversas turnês no exterior, tanto com espetáculos de dança - com companhias como Vacilou Dançou, Paula Nestorov, Companhia Aérea de Dança, Companhia Tanz Haus - quanto de ópera e teatro. De 1994 a 2002, Renato Machado recebe 13 indicações para prêmio de iluminação. Em 2002, recebe o Prêmio Shell de Teatro por Tereza d'Ávila, a Santa Descalça, de Fidélis Fraga. Em 2004, recebe o Prêmio Shell de Teatro por Filme Noir, da Companhia PeQuod.